Festival internacional A
Cena Tá Preta reúne teatro,
música, cinema, dança, exposição e manifestações
populares, de 09
a 18 de novembro/12, em Salvador
http://www.bandodeteatroolodum.com.br/acenatapreta/2012/
A
quarta edição do A Cena Tá
Preta, festival internacional de arte negra que integra teatro, dança, música,
cinema, exposição e manifestação popular, acontece de 09 a 18 de novembro, em
Salvador, no Teatro Vila Velha, com entrada franca. O encontro inclui mostra
artística e ações de caráter formativo (oficinas) e reflexivas (seminário com
conferência e mesas-redondas), reunindo produções de cinco estados brasileiros
(São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia), Moçambique,
Guiné, Burkina Faso, Togo e França. Além da programação artística, o festival
conta com participação de pesquisadores do Brasil, Congo, Cuba e Estados Unidos.
A
Cena Tá Preta tem como foco a arte negra e, a partir da mostra de trabalhos
artísticos, debates e atividades de intercâmbio, reflete e apresenta um recorte
dos caminhos percorridos pela cultura de legado africano em manifestações de
várias linguagens. A ideia do festival é fortalecer, divulgar e
celebrar a criação artística que tenha como base a cultura de matriz africana e
destacar a sua representatividade na constituição da identidade cultural de
povos afrodescendentes, notadamente o Brasil. Para isso, promove a troca de
experiências entre artistas e estudiosos de distintas regiões brasileiras,
colocando-os também em diálogo com países nos quais questões de negritude
também se impõem sócio-culturalmente.
O festival,
que acontece no mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra (20 de
novembro), é realizado e produzido pelo Bando de Teatro Olodum em parceria com
o Teatro Vila Velha, convênio com a Secretaria de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial (SEPPIR) e apoio financeiro do Fundo de Cultura do Estado da
Bahia. A coprodução é do Coletivo de Produtores Culturais
do Subúrbio.
Nesta
quarta edição, A Cena Tá Preta acontece pelo terceiro ano
consecutivo. “Tivemos um grande intervalo depois da primeira edição, em 2003,
mas agora estamos conseguindo nos manter no calendário anual. Manter o fôlego,
pelo caráter do festival, é também uma forma de resistência”, observa Chica
Carelli, diretora do A Cena Tá
Preta – Ano IV. O fôlego, em verdade, amplia-se este ano: pela primeira vez
na história do festival, acontecem apresentações de música, dança, exposição e representações da cultura popular
tradicional, como samba-de-roda e as máscaras de Maragojipe, que promovem uma
charanga no Passeio Público.
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